Apesar da existência de métodos alternativos que buscam caminhos para minorar ou acabar com as doenças que afetam o ser humano, não há dúvidas que estudos multidiciplinares de princípios ativos constituem uma ferramenta importante
no método cientíco que norteia a química medicinal. A despeito dos estudos classicamente botânicos e os denominados fitoquímicos, os trabalhos envolvendo plantas têm sido desenvolvidos por muitos grupos, gerando dados esclarecedores sobre
plantas existentes no Brasil, porém pouco se conhece a respeito de seu(s) “princípio(s) ativo(s)” existente(s) nestas. Este trabalho foi desenvolvido com uma frutífera silvestre nativa das matas brasileiras, a Eugenia uniflora, pitangueira
pertencente à família das Mirtáceas. O estudo analítico contemplou inicialmente a extração do óleo essencial da planta. A extração por destilação apresentou o melhor resultado com relação
ao rendimento, quando comparada à extração com fluido supercrítico. Este último, apesar de ter apresentado bom rendimento, resultou em óleo com grande variedade de compostos em sua composição. O óleo essencial
bruto extraído foi analisado por cromatografia gasosa, apresentando perfis cromatográficos que definiram a presença de compostos de volatilidade intermediária. Posteriormente procedeu-se o fracionamento e estudou-se as frações obtidas,
por cromatografia gasosa e espectrometria de massa.
PALAVRAS-CHAVE: Eugenia uniflora; linalol; cromatografia a gás; SFE
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