O objetivo deste estudo foi caracterizar a saúde percebida em diferentes grupos compostos por critérios de gênero, idade e nível de atividade física. O estudo contou com a participação de 200 voluntários, em dois grupos de idade, um de 20 a 35 anos e o outro de 60 a 70 anos, cada um com 50 homens e 50 mulheres, sendo metade sedentários e metade ativos. Os instrumentos incluíram: um questionário de caracterização sociodemográfica, ocupacional e de prática de atividades físicas e uma escala para avaliação da saúde percebida contendo itens sobre saúde física e mental atual, comparada à de cinco anos atrás e comparada à de pessoas da mesma idade. Foram feitas estatísticas descritivas e testes inferenciais. Os resultados indicaram que: a) para os escores de saúde e de capacidade física atual, em comparação com a própria saúde há cinco anos, notou-se que nas mulheres sedentárias os escores foram mais altos entre as jovens do que entre as idosas, e nessas os escores foram mais altos entre as ativas do que entre as sedentárias; b) em relação à saúde e à capacidade física comparada com a de outros da mesma idade, notou-se no feminino, que as jovens e idosas ativas se avaliaram significantemente melhor do que as sedentárias; c) nos jovens sedentários, o escore de saúde mental foi mais alto nos masculinos que nos femininos e entre os idosos sedentários verificou-se efeito significativo para gênero; d) nas avaliações de saúde mental em comparação com outros indivíduos da mesma idade, não houve nenhuma diferença estatisticamente significante. As avaliações subjetivas de saúde são importantes indicadores da qualidade de vida e que esta é afetada pela prática de atividades físicas, gênero e idade.

PALAVRAS-CHAVE: saúde percebida; exercícios físicos; adultos jovens; idosos